Eis que hoje, sete de setembro de 2012, nasceu mais uma tilda. Durante a semana juntei retalhos,
pedaços de uma colcha e outros materiais
e hoje finalizei a tilda que batizei de Lillybeth
em homenagem à minha mãe.
Esta tilda é a prova de uma das mudanças ocorridas na minha maneira de ser. Um grande defeito que tinha era pensar um projeto, comprar material e deixar de lado. Atualmente, cumprindo propósito feito, tudo o que fizer, enquanto houver material em casa, o será com aproveitamento ou reaproveitamento
de tecidos e outros materiais.
O corpo da tilda já estava pronto e é o primeiro que fiz na blogagem coletiva. Não prestei atenção às indicações do molde e cortei os pés separados. Então, para aproveitar o corpo, costurei os pés às canelas e é óbvio que ficou feio. Pensei, pensei e lembrei de uma caixinha com material para fazer objetos com meia de seda (nunca feitos). Encontrei a meia verde e o fio para amarrar.
A blusa e o babado da saia são de um pedaço de organza que ganhei junto com retalhos de algodão
e que fiz alguns trabalhos para a ACAPA.
Para o casaco usei um pedaço da colcha (quase setenta anos) que foi parte do enxoval da mãe, já serviu de capa de sofá na sala grande
e também na Hauskatzen.
Hauskatzen
A gola e a saia fiz com sobras do pano de almofadas feitas
há alguns anos para a casa da filha.
Ao procurar no atelier um local que combinasse com a Lillybeth, deparei-me com um quadro que pintei em 1971.
Impressionei-me com as cores, tanto tilda quanto quadro em tons terrosos e verdes e uma leve aquarela cor de rosa avermelhada.
O tempo passou mas o gosto por tais cores permanece.
Aqui Lillybeth sentada no baú coberto com outro pedaço da colcha que breve irá para o reaproveitamento também.