"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

14 de agosto de 2011

Pais - Mães/Pais e Reminiscências!


Antonio Zir Filho, meu querido pai, acertou, errou, mas foi pai presente. Por mais "azedo" que estivesse, não lembro de um só dia em que tenha chegado ou saído de casa, sem antes beijar mãe e eu. Em sua juventude foi muito alegre, como mostram muitas fotografias de um tempo que não conheci. Na maturidade, sofreu, calejou-se mas sempre foi uma pessoa preocupada com a família e seus semelhantes. Um enfarte o levou aos cinquenta e um anos, quinze dias antes da minha primeira filha, Aline, completar um aninho.

Luiz Antonio Friedrichs, pai dos meus filhos, adolescente estudou em seminário católico, mas, como ele mesmo dizia, foi "convidado a se retirar" por ser malandro e comandar as fugas para irem à cidade fazer festa. Saindo do seminário, continuou sendo ótimo aluno, filho exemplar. Casamos muito jovens, ambos com 20 anos, em 1973 (eu não estava grávida). Luiz foi um pai muito carinhoso, adorado pelos filhos. Um acidente de transito o levou aos 31 anos.
Luiz e Aline em Itapema
Luiz e Tiago no aeroclube.

Tiago, meu filho, o pai mais presente que conheço. Surpreendeu a todos já no dia do nascimento do Germano. Ao contrário de seu pai que tinha medo de pegar bebês no colo, Tiago desde o nascimento do filho, presenciado por ele, até hoje participa de todas as atividades diárias do G.
Tiago e G no parquinho!

O título do post fala em Mães/Pais. Nessa categoria, sem modéstia, me enquadro. Aos trinta e um anos, o mundo me foi apresentado com todas as suas adversidades. A filha com nove anos e o filho com quatro, eu como provedora fui um desastre. Nunca havia trabalhado fora, embora formada em Direito, inscrita na OAB-RS, mas sem experiência alguma. Aos poucos, sempre com a ajuda da minha mãe e de uma querida tia, a Tante Inge, as crianças estudaram em boas escolas, e hoje ambos têm profissões estáveis e nos ajudam em todos os aspectos da vida.
Por isso, comemoro o Dia das Mães e o Dia dos Pais como sendo meus. E além de tudo, sou Mãe/Pai de cachorros e gatos que, assim como meus filhos humanos foram auxiliados por familiares para crescerem, hoje eles, meus filhos, ajudam seus maninhos de quatro patas.

2 comentários:

  1. Meu pai morreu de enfarte aos 56 anos; como eu sou uma das filhas mais novas, ainda não havia completado 15 anos, o que não impede que sinta sua falta até hoje. Teu marido era tão jovem! Ainda bem que tiveste apoio de teus familiares para criar tão bem teus filhos. Quanto aos filhos de quatro patas, basta ler e ver teu blog, para perceber o quanto és boa Mãe/Pai! Beijos

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  2. Que post lindo e comovente ! Perdi meu pai em 2009 aos 84 anos e foi bem dolorido, eu esperava que ele vivesse pra sempre ! Era um homem muito inteligente !
    O seu marido morreu tão cedo e você não pensou em se casar novamente ? Eu acho que seus lindos olhos azuis devem ter encantado alguém...
    Parabéns pelo seu dia, ser pai e mãe é muito difícil mas você cumpriu sua missão com louvor !
    Beijos
    Laís

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