"Onde reinam intenções honestas,
mal entendidos podem ser curados
com rapidez e eficácia."

26 de maio de 2011

Gatos adotados "em massa"!

Gatil do Abrigo
Antes de serem postadas as histórias "Hauskatzen" a serem escritas pelos gatos "de cima" darei algumas informações sobre a situação deles antes de aqui chegarem.
Em maio de 2005 adotei oito felinos, adultos e filhotes, em péssima situação de saúde. Estavam num gatil improvisado, nada a ver com a foto acima. Alguns que não pude resgatar no gatil improvisado foram alojados no gatil da foto.
Dos oito que resgatei, alguns não resistiram, mesmo sendo acompanhados por veterinários e medicados.
É muito difícil em abrigos, públicos ou privados, manter gatos. Os cães suportam melhor o confinamento. Gatos são muito suscetíveis ao frio e calor extremos que são comuns aqui no Rio Grande do Sul. Não suportam viver em lugares pequenos onde o sol não brilhe.
Mais uma explicação, porque "gatos de cima".
Casa recém construída, em 1946


Casa hoje
São assim denominados porque a casa é um sobrado e eles ocupam três peças da parte de cima. Junto com os que resistiram desde 2005 residem outros tantos que também contarão suas histórias.

Belo um dos resgatados do abrigo
Abstenho-me de colocar fotos dos gatos, recém chegados, porque o olhar de um gato abandonado dói no fundo da alma e gateiros não precisam ver imagens dolorosas. Quem nunca viu, é só dirigir-se a um abrigo para animais abandonados, comprovar o que digo e se não puder adotar, colabore com ração, dinheiro ou outra coisa que os bichinhos necessitem.
Pensando bem, colocarei uma foto. A do Lindo, irmão do Belo que, mesmo depois de alguns meses aqui, ainda permaneceu com o olhar distante, procurando seu passado. Belo e Lindo acredito que tinham mais ou menos seis meses quando aqui chegaram.
Lindo 

3 comentários:

  1. Oi Beth! Lendo este post vi que temos muita coisa em comum, além das cerca de três dezenas de gatos. Também moramos em um sobrado e nossos gatinhos estão distribuídos por "territórios", dependendo de afinidades, necessidades de cuidados especiais, etc. Já fizemos resgates "em massa" também, apesar de não haver sido de abrigos; são tantos que surgem na rua, nos telhados, prestes a serem abandonados... Também somos do Rio Grande do Sul, de Rio Grande e também sou advogada (ainda atuante). Qual é tua cidade? Teu blog e teu exemplo são lindos e com certeza merecem muitas visitas. Apesar de estar te seguindo, ainda não havia linkado o blog. Vou fazer isso, é uma forma de divulgação, pois muitas vezes as pessoas chegam a um blog através do link em outros. Beijos

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  2. Oi Beth! Já estive em tua cidade por duas vezes, fazendo audiências na Justiça do Trabalho daí, mas foi há quase 20 anos. Gostei muito da cidade e do pessoal com quem mantive contato na ocasião. Quando quiseres me passar algum email, ele é: miadosmil@gmail.com
    Já linkei teu blog no nosso! Beijos

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  3. ESTE OLHAR EU CONHEÇO MUITO BEM.É O MESMO OLHAR QUE TINHAM TODOS OS GATOS QUE ADOTEI E TINHA PETRÔNIO QUANDO VINHA REVIRAR O MEU LIXO E ERNESTINHO,QUANDO O ACHEI NA RUA.A MAIORIA DOS GATOS QUE TIVE EM TODA A MINHA VIDA FORAM RESGATADOS DA RUA,COMO ERNESTO E PETRÔNIO.MAS DEPOIS ELES FICAM COM UM OLHAR TÃO FELIZ E CONFIANTE,EMBORA ALGUNS PARECEM QUE FIQUEM PARA SEMPRE LEMBRANDO OS HORRORES POR QUE PASSARAM.QUANDO OS COLOCO NO TRANSPORTE PARA LEVAR À VETERINÁRIA,ELES PARECEM REVIVER AS CENAS DO ABANDONO E FICAM DESESPERADO.SÓ SOSSEGAM QUANDO ESTÃO NA MESA DE EXAME,E DEPOIS QUANDO CHEGAM EM CASA.AÍ ELES FICAM UM DENGO SÓ.ESTOU AQUI LENDO SEUS POSTS E ADORANDO CONHECER SEUS BICHINHOS E SUA HISTÓRIA.BEIJOS.

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